Cosméticos e Perfumes - A indústria dos bilhões.


Beleza, já dizia Vinícius de Moraes, ...é fundamental. Cada vez mais fundamental. Criá-la e mantê-la nunca deu tanto trabalho, nem tantos lucros.
Beleza é um negócio que movimenta bilhões de dólares por ano ao redor do mundo, ocupa desde gigantescas multinacionais a diminutas indústrias e, no Brasil, arrecada 73% mais dinheiro do que no começo dos anos 90.
Quase metade da população brasileira - mais exatamente 80 milhões de pessoas - consome hoje algum produto de beleza, em comparação com os 66 milhões de dez anos atrás. E boa parte deles está sempre disposta a testar novos produtos.
O aumento do consumo, a predisposição do público para novidades e também as crescentes facilidades para operar um empreendimento no ramo explicam por que a indústria da beleza atrai novos empreendedores a cada dia.
A receita dessa indústria no país é estimada em R$ 7,5 bilhões para este ano, quase 14% a mais do que os R$ 6,6 bilhões obtidos em 1999, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmética (Abihpec).
Os artigos de higiene pessoal responderam por 65% das vendas no ano passado, enquanto os cosméticos ficaram com 23% do bolo e a perfumaria, com 12%, estima João Carlos Basílio da Silva, presidente da entidade.
Um novo público está sendo conquistado, os homens. Em 1999 eles usaram, por exemplo, 21% mais xampus e 90% mais perfumes do que no início da década. Outros fatores importantes que contribuíram para dinamizar o negócio da beleza no Brasil foram a redução das tarifas do Imposto sobre Produtos Industrializados e a democratização da oferta de matérias-primas.

Vaidade em alta - Um mundo de grandes números

80 milhões de brasileiros consomem algum tipo de produto de beleza. São 13,8 milhões a mais do que no início da década.
As mulheres respondem por 67,5% do consumo nessa área.
Cosméticos e perfumaria respondem por 35% do volume de vendas do setor.
1,6 milhão de brasileiros atuam na indústria, varejo e prestação de serviços.
O número de empregos diretos e indiretos cresceu 134% na última década.
Fonte: Abihpec/Sipatesp.

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